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Mulheres na capoeira

Temos a honra de ter no mundo da capoeiragem algumas mulheres guerreiras que estão lutando pela capoeira e representando um papel excelente e estas pessoas são figuras muitos especiais, nesta mundo do fazer a arte ainda mas importantes; E estas mulheres, que hoje estão sendo representadas com algumas funções  de  mestras, contra mestra, treineis, professoras e  educadoras  de capoeira Angola. Sabemos que os anos que se passaram  foram duros em relação a uma capoeiragem machista referente,  a mulher mas que nos tempos de hoje estas pessoas estão ocupando o lugar delas que e de direito. Então pra mim como mestre de capoeira e muito importante saber que a capoeira estar sendo representado por mulheres que a cada momento estar crescendo cada vez  mas.E que tenha mas mulheres brilhando e enriquecendo esta capoeiragem.
Bem o papel da mulher na capoeira representa uma riqueza espetacular porque elas enfrentam com muita luta e perfeição mesmo sabendo que alguns obstáculos escuros chamado de machistas  partindo de alguns homens são na maioria das vezes extrapolados.  Mas que o sistema (machista) coloca um certo bloqueio em relação a mulher e homem e também a relação dentro da roda não significa que a mulher tem que jogar como homem e nem o homem tem que jogar como mulher e sim na roda tem a figura representativa dos dois cada um exercendo seu papel de devido valor, neste arte que tanto nos encanta.  Então pra mim a mulher tem que ser ela mesma no que ela faz. Claro que a capoeira nos tempos antigos havia um lado machista que era muito grande ate porque naquela época os tempos eram outros e hoje  temos uma capoeira mas modernas;  Temos que nos preocupar e tentar resgatar os valores que nos interessa  e que estão ficando perdidos nos tempos. Vamos que vamos, tentar colocar esta arte em um lugar que favoreça tanto os homens como as mulheres não podemos de forma algum admitir certos comportamentos inadequados que só faz com quer a nossa arte termine caindo no abismo total temos instrumentos suficiente pra que podemos fazer correções de pessoas que não respeita a outra independente de gênero cor,credo sexo,religião etc .  Vivas as guerreiras que tem a capoeira também como instrumento de valor.  Ver uma mulher segurando o berimbau gunga medio ou viola e fazendo o papel dela naquele momento e tentar entender   que esta pessoa e tão se-humana como qualquer um, então os capoeiristas  que ainda nos tempos de hoje exercem uma certo comportamento; então não merecia estar fazendo capoeira de Angola.
Então estar vendo uma mulher jogando capoeira cantando jogando e um exemplo que a capoeira de hoje melhorou muito o seu lado critico em relação ao individualismo. A proposta da capoeira Angola não e exclusão e sim o intercambio entre pessoas que busca o mesmo objetivo independente de sexo. Temos que estar atento e pra onde estamos levando esta arte que tanto nos encanta e nos fazer pensar no novo mundo pois as diferencias de hoje não se adquire no lado masculino ou feminino e sim na igualdade de valores que esta arte nos proporciona em estar vivenciando.
A mulher tem marcado as últimas décadas mostrando que competência no trabalho também é um grande marco feminino. Apesar de ser taxada como sexo frágil, a mulher tem se mostrado forte o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com convicção e disposição. A fragilidade da mulher, ou melhor, a sensibilidade da mulher, tem grande colaboração nas influências humanas que se tenta propagar na atualidade, pois, como se sabe, o mundo passa por transformações rápidas e desastrosas que precisam de mudanças imediatas. A mulher consegue transmitir a importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo e a importância da mudança de cada um.
Obraz
Cristina Nascimento Dias dos Santos entrou na Capoeira Angola em Março 1993. Ela participou do núcleo Capoeira Angola Ypiranga de Pastinha liderado por Emanuel Lopes de Lima. Ela mora no Rio de Janeiro e trabalha como educadora de crianças. Hoje em dia ela è a única mulher formada contra mestra nessa cidade.
Conheceu a Capoeira a partir de um trabalho de soma terapia que utilizava a Capoeira dentro do processo terapêutico. Praticou capoeira com Mestre Neco cerca de seis meses, e depois passou a treinar com Mestre Manoel. Ao perceber qual era a proposta de transformarão oferecida pela Capoeira, passou a segui-la.
Em 2010, como continuidade do trabalho desenvolvido pela Contra-Mestra Cristina na Ocupação Chiquinha Gonzaga, desde 2006. Cristina é discípula do Mestre Emanuel do Grupo Ypiranga de Pastinha, do qual ela se desligou em 2008. O Mocambo de Aruanda é o primeiro grupo de capoeira Angola no Rio de Janeiro a ser liderado por uma mulher. 

Enfrentando diversas discriminações e adaptações em relação aos a pratica da capoeira de Angola que na visão dos capoeirista antigos era coisa de  puramente masculino. A mulher  conseguiu superar as limitações  que eram colocadas pra ela não que ela não pudesse exercer estas atividades. A mulher ainda é alvo de grande discriminação por aqueles que ainda acreditam que “lugar de mulher é no fogão” e por isso enfrenta o grande desafio de mostrar que apesar de frágil é ainda forte, ousada e firme na tomada de decisões, quando necessário.
Valdina Pinto de Oliveira nasceu em 15 de outubro de 1943 no bairro do Engenho Velho da Federação, na cidade de Salvador, Bahia. Sempre morou neste bairro que é, ainda hoje, um local onde a maioria da população é negra, e onde a presença de comunidades de terreiro de Candomblé é marcante.

Entre 1977 e 1978, Valdina Pinto integra a primeira turma do Curso de Iniciação à Língua Kikongo, ministrado pelo congolês Nlaando Lando Ntotila no Centro de Estudos Afro-Oriental (CEAO), marcando uma nova etapa no aprofundamento dos seus estudos sobre as culturas de origem bantu no Brasil – sobretudo nos aspectos religiosos. A valorização das especificidades da nação de candomblé angola-congo, de matriz bantu, tem sido uma das marcas da trajetória de Valdina Pinto que, por isso, passa a ser conhecida como Makota Valdina.

Outro pensamento da Makota Valdina é de que a comunidade de terreiro não deve fechar-se em si mesma, buscando, ao contrário, relacionar-se com os organismos políticos e sociais externos que sejam necessários à manutenção e consolidação das tradições vivenciadas no terreiro – tradições que, por outro lado, ela defende que sejam, estas sim, resguardadas exclusivamente ao contexto religioso de quem as pratica. Vale ressaltar que, ainda em tempos de ditadura política no Brasil, a Makota Valdina tornou-se a primeira mulher a presidir a Associação de Moradores do seu Bairro, enfrentando preconceitos políticos e de gênero, dada a suas inclinações oposicionistas e ao fato mesmo de estar numa função até então ocupada por homens.

Estas compreensões - que estão na base da sua formação – levaram-na a compor, durante alguns anos, a diretoria da Federação Baiana de Culto Afro Brasileiro (FEBACAB), atual FENACAB. Nesse período, seu respeito e preocupação com as tradições do Candomblé, independente da nação, tornaram-na mais conhecida e considerada junto aos praticantes do 
candomblé. Antes de terminar sua gestão, filia-se às lutas em defesa do Parque São Bartolomeu, um antigo santuário natural do povo-de-santo de Salvador. O Parque, uma extensa reserva urbana da Mata Atlântica, definhava ante a depredação por parte das pessoas e o silêncio dos poderes públicos. Com outras educadoras, a Makota Valdina desenvolve programas de educação ambiental, destacando a perspectiva religiosa acerca da natureza – “A natureza é a essência do candomblé”, ensinava. Desta luta surgiu o Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (CEASB), onde foi educadora e conselheira. Um outro trabalho importante do qual esteve à frente foi a catalogação e plantio de ervas medicinais em áreas do entorno do Parque São Bartolomeu, no subúrbio de Salvador.

Perifraseando-a, podemos dizer que “o candomblé é a essência da Makota Valdina”. Fincada nestas tradições religiosas, ela tornou-se um instrumento de expressão da sabedoria popular baiana, brasileira, de base africana. Como é próprio de uma visão de mundo dessa origem, os conhecimentos e habilidades da Makota Valdina - o seu savoir-faire - se articulam e interagem constantemente, e não se estancam, ou se resumem a uma determinada dimensão do saber. Nela, reflexões filosóficas acerca da cosmogonia do Candomblé, mais especificamente os de origem bantu, coabitam com um apurado senso estético na execução de danças, ou confecção de artesanatos rituais; ao domínio da culinária, ou do uso de ervas, une-se um repertório de cantigas sagradas de rara extensão.

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Mestra Janja foi formada mestra pelo mestre Cobra Mansa em agosto de 2007


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Mestra Paulinha foi formada mestra pelo mestre Cobra Mansa em agosto de 2007


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Mestra Jararaca foi formada pelo mestre Curio (grupo de Capoeira Angola irmão Gêmeos)


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A Gege foi formada no ultimo encontro mestra de capoeira Angola sendo mas uma mulher pra representar o mundo da capoeiragem com sabedoria e muita vontade parabéns mestra que seja bem vindo a este meio das mestras. E que faca valer pois você merece tudo de bom. E qe isso sirva pra muitas mulheres que acreditam na capoeira Angola porque só assim poderemos esta presenciando mulheres jogando como mulher porque nao precisa esta tentando representar a parte masculina e sim ser a pessoa que sempre foi no seu processo da arte educação

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Contra mestra Alcione (formada pelo mestre Rogério do Angola dobrada)



Desde a juventude, Valdina Pinto esteve envolvida com ações sociais na sua comunidade, acompanhando seu pai, Paulo de Oliveira Pinto – Mestre Paulo – ou sua mãe, Eneclides de Oliveira Pinto, mais conhecida como D. Neca, que foi líder comunitária e primeira referência política da filha.
Da adolescência à fase adulta, junto com a sua família, com a Associação de Moradores e com a Igreja Católica do Bairro, Valdina Pinto desenvolve diversas atividades assistenciais à população, logo se concentrando na alfabetização de adultos como principal área de trabalho.

Quando vem a se formar pelo antigo Instituto Educacional Isaías Alves (IEIA), atual ICEIA, em 1962, já era uma educadora atuante e conhecida na própria comunidade. Ensinou na sede da Associação de Moradores, ensinou em barracão de terreiro de candomblé, ensinou em escolas, e até na própria casa. Por seu trabalho educacional na comunidade, é convidada pelo Corpo da Paz para lecionar Português nas Ilhas Virgens a um grupo de estrangeiros que viria ao Brasil – e aqui começa a desenvolver a noção do valor que suas referências étnico-culturais têm para fora da
comunidade em que vive.Como professora do ensino fundamental do município de Salvador, Valdina Oliveira Pinto se aposenta no final da década de 80, A sina de ser quem dá a lição continuará acompanhando a sua trajetória.

No início da década de 70, Valdina abandona o catolicismo, e em 1975, é iniciada na religião do Candomblé. No Terreiro Tanuri Junsara, liderado pela Sra. Elizabeth Santos da 
Hora, ela é confirmada para o cargo de Makota – assessora da Nengwa Nkisi (Mãe-de-Santo). Com a iniciação, recebe seu nome de origem africana, tornando-se a Makota ZIMEWAANGA.
A iniciação numa religião de matriz africana impõe a Valdina Pinto uma re-visão da sua história e da cultura na qual havia sido criada.
Como professora do ensino fundamental do município de Salvador, Valdina Oliveira Pinto se aposenta no final da década de 80, A sina de ser quem dá a lição continuará acompanhando a sua trajetória.

No início da década de 70, Valdina abandona o catolicismo, e em 1975, é iniciada na religião do Candomblé. No Terreiro Tanuri Junsara, liderado pela Sra. Elizabeth Santos da 

Hora, ela é confirmada para o cargo de Makota – assessora da Nengwa Nkisi (Mãe-de-Santo). Com a iniciação, recebe seu nome de origem africana, tornando-se a Makota ZIMEWAANGA.
A iniciação numa religião de matriz africana impõe a Valdina Pinto uma re-visão da sua história e da cultura na qual havia sido criada.
Todo um conjunto de práticas cotidianas vivenciadas por ela desde a infância no gueto negro do Engenho Velho da Federação passa a adquirir novos significados, importância e sentidos a partir das lições aprendidas no terreiro de candomblé.Em Fevereiro 2003, a Makota Valdina foi a porta-voz das religiões de matriz africana de Salvador num encontro com o então recém empossado Ministro da Cultura, Gilberto Passos Gil Moreira, como também foi uma das representantes do Movimento Contra a Intolerância Religiosa em Brasília, em março do mesmo ano, sentando-se à mesa da Câmara dos Deputados, na histórica sessão presidida pelo Deputado Federal Luiz Alberto.
Com a sua palavra calma e firme, que ilumina, com a sua indignação veemente que entusiasma, a Makota Valdina tem impressionado inúmeras platéias nas conferências e palestras que realiza no Brasil ou no exterior. Mas, como faz questão de frisar, no cotidiano das suas relações num terreiro de candomblé, está o seu local predileto de ensino e aprendizagem.


Diversas são as instituições que a tem como conselheira, ou ‘madrinha’, como é o caso da Associação de Preservação e Defesa do Patrimônio Bantu (ACBANTU). Noutros casos, é o próprio nome que empresta à causa da luta contra o racismo, como ao Grupo de Estudantes Universitários Makota Valdina.

Valdina Pinto já recebeu diversas condecorações por seu papel na preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro, como o Troféu Clementina de Jesus, da União de Negros Pela Igualdade (UNEGRO).


Troféu Ujaama, do Grupo Cultural Olodum, em Agosto/2004, recebeu a Medalha Maria Quitéria, a maior honraria da Câmara Municipal de Salvador, em dezembro de 2005 recebeu da Fundação Gregório de Mattos o Troféu de Mestra Popular do Saber.

Valdina Oliveira Pinto, a Makota Zimewaanga, a Makota Valdina é, atualmente, a conselheira ‘mor’ da Cidade de Salvador, convidada a avaliar e avalizar plataformas de governo, campanhas eleitorais e mandatos parlamentares, ou ONG’s e eventos em defesa das tradições de origem africana e do Meio Ambiente.

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