.Jorge e capoeiristas
Os velhos guardiões
A vida de alguns mestres de capoeira e um pouco triste de falar e de contar pois estes guardiões deram muito as suas vidas pra tentar manter as suas vidas como capoeiristas,tendo ate que brigar com o sistema pra que estes pudesse reconhecer eles como verdadeiros herdeiros de uma arte transformada e que nos dias de hoje encanta o mundo.
não entendo o porque a capoeira nos dias de hoje estar sendo transformada de uma forma completamente exagerada pois acredito que estes capoeirista de hoje não dão este valor que a capoeira e que estes guardiões obtiveram seus sangues derramado pra manter. Pois não passaram e não vão passar as mesma necessidades que estes guardiões passaram como fome pobreza tristeza de fazer e não ser reconhecido enfim momentos da vida critico mas ao mesmo tempo souberam ser capoeirista na hora da dor e do sofrimento e não mediram esforços pra estar indo a uma roda de capoeira ou a uma aula pra mostrar a nobreza e beleza desta magnifica aula. Alguns mestres tiveram que sair de sua cidade e pais pra receber seu reconhecimento;Em uma cidade que a cultura popular e bem visível e não sabe valorizar seus herdeiros da arte.
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homenagem aos guardiões
Temos nos tempos de hoje as nossas relíquias que são os velhos mestres que são chamados de guardiões e pouco a pouco com o passar do tempo este guardiões vão ficando cada dia mas velhos e pelas sequelas da vida muitos acabam morrendo e nos que somos considerados a nova geração estamos perdendo valores éticos e culturais que deram muito as suas vidas pra nos manter e manter uma tradição que passou e lutou muito pra estar sobrevivendo ao logos dos anos que passaram deste a expulsão dos negros escravizados ate o período da colonização que transformou cada vês mas os ideias daquela população desfavoráveis então temos que tentar guardar cada vês mas estes valores e cuidar.
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A capoeira ganhou o mundo,mas um mundo. Mas moderno cheios de pessoas gananciosas e sem respeito com a arte e a malandragem e asir próprio. E viva estes mestres que tantos nos deus que continua dando pra que possamos nos dias de hoje desfrutar de bons momentos do que realmente representa ser capoeirista ou ser malandro.Eu penso que a perda e valida na medida do possível que queremos perder e olhar pra trás e tentar voltar pra se fazer uma correção mas ninguém quer fazer isso se cada pessoa fizesse uma havaliacao das perda como uma coisa valiosa seria genial, mas quando perdemos e não buscamos voltar a trás pra olhar a onde perdemos então a capoeira não ganha nada sim adeptos e simpatizantes de movimento aleatório do fazer de qualquer forma e por isso que eu digo que a capoeira ganhou o mundo mas o mundo não ganhou a capoeira.Bem eu estou criando um site que vai ter texto assim e outras coisas mas relatos conversações e muitas coisas que estar em volta da capoeiragem nos tempos antigos e no de de hoje. E um local a onde eu vou colocar e escultar ou ler o que esta comunidade fala ou escreve.
Mestre Boca Do Rio
Mestre Boca Do Rio
Mestre Pastinha

Joaquim Ferreira Pastinha (Salvador 05 de abril de 1889 — Salvador, 13v de novembro de 1981), foi um dos principais mestres de capoeira da história. Mais conhecido por Mestre Pastinha, nascido em 1889 dizia não ter aprendido a capoeira em escola, mas "com a sorte". Afinal, foi o destino o responsável pela iniciação do pequeno Pastinha no jogo, ainda garoto. Em depoimento prestado no ano de 1967, no 'Museu da Imagem e do Som', Mestre Pastinha relatou a história da sua vida: "Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzino - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza." A vida iria dar ao moleque Pastinha a oportunidade de um aprendizado que marcaria todos os anos da sua longa existência.
"Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu canzuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui". Começou então a formação do mestre que dedicaria sua vida à transferência do legado da Cultura Africana a muitas gerações. Segundo ele, a partir deste momento, o aprendizado se dava a cada dia, até que aprendeu tudo. Além das técnicas, muito mais lhe foi ensinado por Benedito, o africano seu professor. "Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (…). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito.
Ensino e difusão Foi na atividade do ensino da Capoeira que Pastinha se distinguiu. Ao longo dos anos, a competência maior foi demonstrada no seu talento como pensador sobre o jogo da Capoeira e na capacidade de comunicar-se. Os conceitos do mestre Pastinha formaram seguidores em todo Brasil.A originalidade do método de ensino, a prática do jogo enquanto expressão artística formaram uma escola que privilegia o trabalho físico e mental para que o talento se expanda em criatividade. Foi o maior propagador da capoeira Angola, modalidade "tradicional" do esporte no Brasil.
Em 1941, fundou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo baiano, o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), no Largo do pelourinho na Bahia Hoje, o local que era a sede de sua academia é um restaurante do Senai.
Em 1966, integrou a comitiva brasileira ao primeiro Festival Mundial de Arte Negra no Senegal e foi um dos destaques do evento. Contra a violência, o Mestre Pastinha transformou a capoeira em arte. Em 1965, publicou o livro Capoeira Angola, em que defendia a natureza desportista e não-violenta do jogo.
Entre seus alunos estão Mestres como João Grande, João Pequeno, Curió, Bola Sete (Presidente da Associação Brasileira de Capoeira Angola), entre muitos outros que ainda estão em plena atividade. Sua escola ganhou notoriedade com o tempo, frequentada por personalidades como Jorge Amado Mario cravo e Caribe,cantada por Caetano Veloso no disco Transa (1972). Apesar da fama, o "velho Mestre" terminou seus dias esquecido. Expulso do Pelourinho em 1973 pela prefeitura, sofreu dois derrames seguidos, que o deixaram cego e indefeso. Morreu aos 93 anos.
Durante décadas, dedicou-se ao ensino da Capoeira, e mesmo quando cego não deixava de acompanhar seus alunos. Vicente Ferreira Pastinha morreu no ano de 1981, mas continua vivo nas rodas, nas cantigas, no jogo. "Tudo o que eu penso da Capoeira, um dia escrevi naquele quadro que está na porta da Academia. Em cima, só estas três palavras: Angola, capoeira, mãe. E embaixo, o pensamento: Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista."
"Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu canzuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui". Começou então a formação do mestre que dedicaria sua vida à transferência do legado da Cultura Africana a muitas gerações. Segundo ele, a partir deste momento, o aprendizado se dava a cada dia, até que aprendeu tudo. Além das técnicas, muito mais lhe foi ensinado por Benedito, o africano seu professor. "Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (…). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito.
Ensino e difusão Foi na atividade do ensino da Capoeira que Pastinha se distinguiu. Ao longo dos anos, a competência maior foi demonstrada no seu talento como pensador sobre o jogo da Capoeira e na capacidade de comunicar-se. Os conceitos do mestre Pastinha formaram seguidores em todo Brasil.A originalidade do método de ensino, a prática do jogo enquanto expressão artística formaram uma escola que privilegia o trabalho físico e mental para que o talento se expanda em criatividade. Foi o maior propagador da capoeira Angola, modalidade "tradicional" do esporte no Brasil.
Em 1941, fundou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo baiano, o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), no Largo do pelourinho na Bahia Hoje, o local que era a sede de sua academia é um restaurante do Senai.
Em 1966, integrou a comitiva brasileira ao primeiro Festival Mundial de Arte Negra no Senegal e foi um dos destaques do evento. Contra a violência, o Mestre Pastinha transformou a capoeira em arte. Em 1965, publicou o livro Capoeira Angola, em que defendia a natureza desportista e não-violenta do jogo.
Entre seus alunos estão Mestres como João Grande, João Pequeno, Curió, Bola Sete (Presidente da Associação Brasileira de Capoeira Angola), entre muitos outros que ainda estão em plena atividade. Sua escola ganhou notoriedade com o tempo, frequentada por personalidades como Jorge Amado Mario cravo e Caribe,cantada por Caetano Veloso no disco Transa (1972). Apesar da fama, o "velho Mestre" terminou seus dias esquecido. Expulso do Pelourinho em 1973 pela prefeitura, sofreu dois derrames seguidos, que o deixaram cego e indefeso. Morreu aos 93 anos.
Durante décadas, dedicou-se ao ensino da Capoeira, e mesmo quando cego não deixava de acompanhar seus alunos. Vicente Ferreira Pastinha morreu no ano de 1981, mas continua vivo nas rodas, nas cantigas, no jogo. "Tudo o que eu penso da Capoeira, um dia escrevi naquele quadro que está na porta da Academia. Em cima, só estas três palavras: Angola, capoeira, mãe. E embaixo, o pensamento: Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista."
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A forma como mestre pastinha ensinava capoeira era bem parecido como a forma como mestre João pequeno fazia e então ao longo dos anos eu percebi que o único que se parecia com o mestre pastinha de verdade era ele.
Bem acredito que nesta época os capoeiristas não se preocupava muito com os outros estilos e sim com a escola e o mestres que eles tinham no momento e pessoas como mestre pastinha era uma relíquia nesta época assim como outros mestres de capoeira Angola. Triste historia de mestre pastinha que tanto lutou pra tentar manter e agradecer a arte da capoeiragem. Pobre na miséria morre em Salvador um dos maiores mestres da historia da capoeiragem. Então eu penso que a arte enfim ainda não estar no lugar a onde ela deveria estar e muitos jovens que estão nos dias de hoje deveria estar assistindo este vídeo a cada momento pra tentar a cada dia valorizar cada vês mas a arte da capoeiragem.
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Mestre Waldemar

Nome: Valdemar Rodrigues da Paixão
Nacionalidade: Brasil
Cidade: Salvador- Bahia
Data de nascimento: 22-02-1916
Origem: Mestre Ricardo de Cais do Porto, Talabi, Siri de Mangue, Canário Pardo
Mestre Valdemar, Valdemar Rodrigues da Paixão, mestre de capoeira baiano (Ilha de Maré, Bahia 1916 – Salvador, Bahia 1990) também conhecido como Valdemar da Liberdade ou Valdemar do Pero Vaz, dos nomes do bairro e da rua onde implantou sua capoeira.
A fama de Valdemar como capoeirista e mestre de capoeira aparece nos anos 1940. Ele implanta um barracão na invasão do Corta Braço, futuro bairro da Liberdade, onde joga-se capoeira todos os domingos, também ensinando na Rampa do Mercado na Cidade Baixa. Fica conhecida a diversidade dos jogos que ele pratica, dos mais lentos aos mais combativos, com afirmada preferência para os primeiros.
Durante os anos 50, a capoeira dele na Liberdade atrai acadêmicos, artistas e jornalistas. Os etnólogos Anthony Leeds em 1950 e Simone Dreyfus em 1955 gravam o som dos berimbaus. O esculpidos Mário Cravo e o pintor Carybé, também capoeiristas, frequentam o barracão. Mais tarde, a maior parte dos capoeiristas de nome afirmam ter ido na capoeira de Valdemar, na de Mestre Cobrinha Verde no bairro de Nordeste de Amaralina .
De acordo com Albano Marinho de Oliveira (1956), o grupo da Liberdade começou a cantar demorados solos antes do jogo (hoje chamados ladainhas). O próprio Valdemar reivindicou, em depoimento a Kay Shaffer, ter inventado de pintar o berimbau. A fabricação e venda para os turistas de berimbau foi uma fonte de renda para mestre Valdemar.
Valdemar, como bom capoeirista, andou na sombra. Ficou discreto sobre suas atividades e breve em sua fala. Mal existem fotos dele antes de velho. Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um dialogo de dois berimbaus. Assim, Jorge Amado menciona Mestre Traíra, também da Liberdade, como assíduo visitante de Valdemar.
Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Valdemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestre Canjiquinha.
Mestre Valdemar sempre procurou um bom convívio com todos os capoeiristas recebendo todos em seu barracão com muito respeito e também sendo muito respeitado. O seu reconhecimento com Mestre evitava conflitos provocados pelos chamados ‘valentões’. Sobre esses conflitos Valdemar nos conta: “Barulho eu nunca tive com ninguém, porque eu sempre fui respeitado, nunca ninguém me desafiou. Se me desafiava para jogar, Mestre que aparecia aqui, a minha cabeça resolvia.(…) Me respeitavam muito os meus alunos. E não tinha barulho, porque eu olhava para eles assim, eles vinha pro pé de mim e ninguém brigava.”
O canto e o toque de berimbau não eram suas única habilidades o mestre também era um exímio jogador de capoeira. Ele relembra: “Quando eu jogava, eu dizia: toque uma Angola dobrada. É um por dentro do outro, passando, armando tesoura, se arriando todo. Parece que eu tô vendo eu jogar. Eu joguei muito.(…) Eu gostava de jogar lento, pra saber o que faço. Pelo meu canto você tira. Eu canto pra qualquer um menino desse jogar, e ele jogo sem defeito. Para os meus alunos eu digo que vou cantar e eles já sabem o que eu quero: são bento pequeno. É o primeiro toque meu. Para o outro tocador eu digo : ‘de cima para baixo’, e ele sabe que é são bento grande. Para viola eu digo: ‘repique’, e ele bota a viola pra chorar.” Mestre Valdemar conta que no seu tempo, e nas suas aulas a capoeira era ensinada na roda, mas que também havia os dias de treino. “Eles jogavam e eu fazia sinal pra fazer tesoura, fazia sinal pra chibatear, fazia sinal pro outro abaixar
Nacionalidade: Brasil
Cidade: Salvador- Bahia
Data de nascimento: 22-02-1916
Origem: Mestre Ricardo de Cais do Porto, Talabi, Siri de Mangue, Canário Pardo
Mestre Valdemar, Valdemar Rodrigues da Paixão, mestre de capoeira baiano (Ilha de Maré, Bahia 1916 – Salvador, Bahia 1990) também conhecido como Valdemar da Liberdade ou Valdemar do Pero Vaz, dos nomes do bairro e da rua onde implantou sua capoeira.
A fama de Valdemar como capoeirista e mestre de capoeira aparece nos anos 1940. Ele implanta um barracão na invasão do Corta Braço, futuro bairro da Liberdade, onde joga-se capoeira todos os domingos, também ensinando na Rampa do Mercado na Cidade Baixa. Fica conhecida a diversidade dos jogos que ele pratica, dos mais lentos aos mais combativos, com afirmada preferência para os primeiros.
Durante os anos 50, a capoeira dele na Liberdade atrai acadêmicos, artistas e jornalistas. Os etnólogos Anthony Leeds em 1950 e Simone Dreyfus em 1955 gravam o som dos berimbaus. O esculpidos Mário Cravo e o pintor Carybé, também capoeiristas, frequentam o barracão. Mais tarde, a maior parte dos capoeiristas de nome afirmam ter ido na capoeira de Valdemar, na de Mestre Cobrinha Verde no bairro de Nordeste de Amaralina .
De acordo com Albano Marinho de Oliveira (1956), o grupo da Liberdade começou a cantar demorados solos antes do jogo (hoje chamados ladainhas). O próprio Valdemar reivindicou, em depoimento a Kay Shaffer, ter inventado de pintar o berimbau. A fabricação e venda para os turistas de berimbau foi uma fonte de renda para mestre Valdemar.
Valdemar, como bom capoeirista, andou na sombra. Ficou discreto sobre suas atividades e breve em sua fala. Mal existem fotos dele antes de velho. Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um dialogo de dois berimbaus. Assim, Jorge Amado menciona Mestre Traíra, também da Liberdade, como assíduo visitante de Valdemar.
Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Valdemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestre Canjiquinha.
Mestre Valdemar sempre procurou um bom convívio com todos os capoeiristas recebendo todos em seu barracão com muito respeito e também sendo muito respeitado. O seu reconhecimento com Mestre evitava conflitos provocados pelos chamados ‘valentões’. Sobre esses conflitos Valdemar nos conta: “Barulho eu nunca tive com ninguém, porque eu sempre fui respeitado, nunca ninguém me desafiou. Se me desafiava para jogar, Mestre que aparecia aqui, a minha cabeça resolvia.(…) Me respeitavam muito os meus alunos. E não tinha barulho, porque eu olhava para eles assim, eles vinha pro pé de mim e ninguém brigava.”
O canto e o toque de berimbau não eram suas única habilidades o mestre também era um exímio jogador de capoeira. Ele relembra: “Quando eu jogava, eu dizia: toque uma Angola dobrada. É um por dentro do outro, passando, armando tesoura, se arriando todo. Parece que eu tô vendo eu jogar. Eu joguei muito.(…) Eu gostava de jogar lento, pra saber o que faço. Pelo meu canto você tira. Eu canto pra qualquer um menino desse jogar, e ele jogo sem defeito. Para os meus alunos eu digo que vou cantar e eles já sabem o que eu quero: são bento pequeno. É o primeiro toque meu. Para o outro tocador eu digo : ‘de cima para baixo’, e ele sabe que é são bento grande. Para viola eu digo: ‘repique’, e ele bota a viola pra chorar.” Mestre Valdemar conta que no seu tempo, e nas suas aulas a capoeira era ensinada na roda, mas que também havia os dias de treino. “Eles jogavam e eu fazia sinal pra fazer tesoura, fazia sinal pra chibatear, fazia sinal pro outro abaixar
Mestre Bimba

(1900-1974)
Manoel dos Reis Machado, baiano de nascimento, filho de Luís Cândido Machado e de Maria Martinha do Bonfim, iniciou-se na Capoeira em 1912 com Betinho, um Capitão da Cia de Navegação Baiana. Lutador por excelência, Mestre Bimba na década de 30, cria a "Capoeira Regional" como uma forma de "resgatar" a característica de luta da Capoeira. Em 1932, funda a primeira academia de Capoeira do mundo, existente até hoje no Centro Histórico de Salvador.
No decorrer de sua mestria, teve como alunos pessoas influentes e de destaque da sociedade baiana como o Dr. Antônio Carlos Magalhães, o Dr. Lomanto Júnior e o Dr. Decânio entre outros. Mestre Bimba é considerado por muitos, como o "Pai da Capoeira Moderna" - já que criou um método próprio de ensino - e também como um dos grandes responsáveis pela aceitação. da Capoeira como uma modalidade de Esporte, interrompendo o processo de repressão policial e amenizando a discriminação social sofrida até então.
Manoel dos Reis Machado, baiano de nascimento, filho de Luís Cândido Machado e de Maria Martinha do Bonfim, iniciou-se na Capoeira em 1912 com Betinho, um Capitão da Cia de Navegação Baiana. Lutador por excelência, Mestre Bimba na década de 30, cria a "Capoeira Regional" como uma forma de "resgatar" a característica de luta da Capoeira. Em 1932, funda a primeira academia de Capoeira do mundo, existente até hoje no Centro Histórico de Salvador.
No decorrer de sua mestria, teve como alunos pessoas influentes e de destaque da sociedade baiana como o Dr. Antônio Carlos Magalhães, o Dr. Lomanto Júnior e o Dr. Decânio entre outros. Mestre Bimba é considerado por muitos, como o "Pai da Capoeira Moderna" - já que criou um método próprio de ensino - e também como um dos grandes responsáveis pela aceitação. da Capoeira como uma modalidade de Esporte, interrompendo o processo de repressão policial e amenizando a discriminação social sofrida até então.
Mestre Cobrinha Verde

Nome: Rafael Alves França Grupo: Centro Esportivo de Capoeira Angola Dois de Julho
Pais: Brasil
Cidade: Santo Amaro da Purificação
Nacimento: 1917
Faleceu: 1983
Discípulo de besouro de manganga Rafael Alves França, mandingueiro respeitadíssimo no seu percurso por este mundo de meu Deus. Nasceu em Santo Amaro da Purificação (BA). Com 4 anos de idade iniciou-se na Capoeira pelas mãos de Besouro, seu primo carnal. Além de seu primeiro mestre, Cobrinha Verde também bebeu da sabedoria de Maitá, Licurí, Joité, Dendê, Gasolina, Siri de Mangue, Doze Homens, Espiridião, Juvêncio Grosso, Espinho Remoso, Neco, Canário Pardo e Tonha. Foi 3° Sargento no antigo Quartel do CR em Campo Grande, tendo participado também da Revolução de 32 entre outras pelejas. Durante muitos anos ensinou em seu Centro Esportivo de Capoeira Angola Dois de Julho, com sede no Alto de Santa Cruz, s/ n°, no Nordeste de Amaralina
Pais: Brasil
Cidade: Santo Amaro da Purificação
Nacimento: 1917
Faleceu: 1983
Discípulo de besouro de manganga Rafael Alves França, mandingueiro respeitadíssimo no seu percurso por este mundo de meu Deus. Nasceu em Santo Amaro da Purificação (BA). Com 4 anos de idade iniciou-se na Capoeira pelas mãos de Besouro, seu primo carnal. Além de seu primeiro mestre, Cobrinha Verde também bebeu da sabedoria de Maitá, Licurí, Joité, Dendê, Gasolina, Siri de Mangue, Doze Homens, Espiridião, Juvêncio Grosso, Espinho Remoso, Neco, Canário Pardo e Tonha. Foi 3° Sargento no antigo Quartel do CR em Campo Grande, tendo participado também da Revolução de 32 entre outras pelejas. Durante muitos anos ensinou em seu Centro Esportivo de Capoeira Angola Dois de Julho, com sede no Alto de Santa Cruz, s/ n°, no Nordeste de Amaralina
Mestre Caiçara

Nome: Antônio Conceição Moraes
Pais: Brasil
Cidade Salvador, Bahia
Nascimento: 1923
Faleceu: 26-08-1997
Discípulode mestre Aberre
Antônio Conceição Moraes, conhecido na capoeiragem como Mestre Caiçara da Bahia, Cantador de primeira qualidade, contador de muitos casos e histórias da Capoeira, tem sempre uma boa reza para oferecer aos seus camaradas e por certo, aos não camaradas também.
Figura muito conhecida das Festas de Largo de Salvador, Mestre Caiçara sempre estava presente em qualquer festejo popular, portanto em sua camisa as cores vermelho e verde, promovendo sempre a sua Academia Angola São Jorge dos irmãos Unidos do Mestre Caiçara, cujo o nome também é o título de seu primeiro disco fonográfico gravado pela AMC, São Paulo, e encontrado ainda nas lojas de disco.
Defensor radical das tradições africanas é sempre bom receber em Nagâ, Ketu, Gêge e Angola, suas bênçãos e ouvir sua opinião sobre os grandes Capoeiras do passado e suas considerações sobre a Capoeira de hoje. Todas as tardes ele se encontrava no terreiro de Jesus confabulando, vendendo seu peixe e gingando, mas no dia 28 de agosto de 1997, ele nos deixou com sua arte e magia.
Pais: Brasil
Cidade Salvador, Bahia
Nascimento: 1923
Faleceu: 26-08-1997
Discípulode mestre Aberre
Antônio Conceição Moraes, conhecido na capoeiragem como Mestre Caiçara da Bahia, Cantador de primeira qualidade, contador de muitos casos e histórias da Capoeira, tem sempre uma boa reza para oferecer aos seus camaradas e por certo, aos não camaradas também.
Figura muito conhecida das Festas de Largo de Salvador, Mestre Caiçara sempre estava presente em qualquer festejo popular, portanto em sua camisa as cores vermelho e verde, promovendo sempre a sua Academia Angola São Jorge dos irmãos Unidos do Mestre Caiçara, cujo o nome também é o título de seu primeiro disco fonográfico gravado pela AMC, São Paulo, e encontrado ainda nas lojas de disco.
Defensor radical das tradições africanas é sempre bom receber em Nagâ, Ketu, Gêge e Angola, suas bênçãos e ouvir sua opinião sobre os grandes Capoeiras do passado e suas considerações sobre a Capoeira de hoje. Todas as tardes ele se encontrava no terreiro de Jesus confabulando, vendendo seu peixe e gingando, mas no dia 28 de agosto de 1997, ele nos deixou com sua arte e magia.
Mestre João Pequeno

Nascido em 27 de dezembro de 1917, em Araci, cidade situada ao norte de Feira de Santana, filho de Maximiliano Pereira dos Santos e Maria Clemencia de Jesus, João Pereira dos Santos passou boa parte de sua vida na área rural. Descendente de africano e índio, parente do famoso Besouro Mangangá, primo de seu pai, João sempre teve índole corajosa. Inclusive, quando mais jovem, buscou o exército, pois soube que lá se treinava constantemente. No entanto, João não foi admitido pelas forças armadas. Sua experiência na zona rural teve início na Região de Queimadas, depois em Mata de São João, onde trabalhou como carreiro de bois e onde teve o primeiro contato com a Capoeira, através do ferreiro Juvêncio que lhe contava histórias da capoeira. Neste momento ele constata, “essa coisa ta pra mim”. Aos 25 anos, se vendo liberado por seus pais para seguir seu caminho, João se estabelece na cidade de Salvador, em janeiro de 1943. Na capital, trabalhando como servente de pedreiro, a vida o encaminha novamente na direção da Capoeira. Um colega de nome Cândido, ao notar o interesse de João pela Capoeira numa brincadeira no intervalo do trabalho, indicou o feirante Barbosa para introduzi-lo na arte, e este o levou à roda de Cobrinha Verde que acontecia embaixo de uma árvore no Chame Chame. Certo dia, presente numa roda no Terreiro, chegou um senhor dizendo que queria organizar a Capoeira, convidando aos interessados a comparecerem ao Bigode, antiga fábrica de sabonetes Cicó. Chegando lá, João se inscreveu na academia passando a seguir os passos daquele que viria a ser um grande mestre, o Sr. Vicente Ferreira Pastinha. Logo após, João é elevado à categoria de trenel, ensinando a todos que por ali passaram.
Em 1981, pouco antes do falecimento de Mestre Pastinha, ele chamou Mestre João Pequeno e disse: “João vou morrer, tome conta disso. Morre só o corpo, o espírito vive para sempre”. Depois da morte de Mestre Pastinha, Mestre João Pequeno abre no Forte de Santo Antônio Além do Carmo a Academia de João Pequeno de Pastinha – Centro Esportivo de Capoeira Angola e lá continuará a desenvolver a Capoeira na forma em que lhe foi ensinada por seu Mestre, deixando sempre claro em sua fala, “enquanto houver Capoeira o nome de seu Pastinha não desaparecerá”. Faleceu em novembro de 2011.
Em 1981, pouco antes do falecimento de Mestre Pastinha, ele chamou Mestre João Pequeno e disse: “João vou morrer, tome conta disso. Morre só o corpo, o espírito vive para sempre”. Depois da morte de Mestre Pastinha, Mestre João Pequeno abre no Forte de Santo Antônio Além do Carmo a Academia de João Pequeno de Pastinha – Centro Esportivo de Capoeira Angola e lá continuará a desenvolver a Capoeira na forma em que lhe foi ensinada por seu Mestre, deixando sempre claro em sua fala, “enquanto houver Capoeira o nome de seu Pastinha não desaparecerá”. Faleceu em novembro de 2011.
Mestre João Grande

João Oliveira dos Santos mais conhecido como Mestre João Grande, é um proeminente professor de artes marciais como a capoeira contribuiu nacionalmente e internacionalmente no estilo angola. nasceu no dia 15 de janeiro de 1933.Este homem de caráter humilde e simplesmente um grande trabalhador foi super atraído pela dança afro pois passou um certo tempo trabalhando em uma boate representando os movimentos dos orixás e ao mesmo tempo ele sair pela manha pra trabalhar em um posto de gasolina pra tentar sustentar sua família e mas ou menos meado dos anos 80 ele foi convidado pelo mestre Moraes e mestre cobra mansa pra integrar o grupo de capoeira Angola pelourinho e a partir dai ele começa reviver suas historias da capoeiragem quer dizer ele retorna a ser o mestre que sempre foi.E com o passar do tempo ele passar a ser super reconhecido no mundo da capoeiragem fora do Brasil e começa a fazer seu próprio caminho em retorno a elite da capoeira.
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Este e um evento realizado pelo grupo de capoeira Angola pelourinho na pessoa do mestre Pedro Moraes trindade e este foi uma boa oportunidade de ver vadiar mestres antigos como mestre; Bola sete, Mestre João pequeno, Mestre João Grande, Mestre Virgílio, Mestre Brandão,Mestre No, Mestre Lua de bobo, Mestre, Cobra Mansa, mestre Moraes, Paulo Dos Anjos, além de ver naquela época capoeiristas que hoje são mestres,como Mestre Caboré, Mestre Roberval, Mestre Rosalvo, Mestre Laércio
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Mestre Canjiquinha

Nome: Washington Bruno da Silva
Pais: Brasil
Cidade: Salvador, Bahia
Nascimento: 25-09-1925
Faleceu: 1994
Discípulo de mestre Aberre
Washington Bruno da Silva – Mestre Canjiquinha, nasceu a 25 de setembro de 1925, em Salvador. Discípulo do Mestre Raimundo Aberre, natural de Santo Amaro da Purificação, Canjiquinha foi um dos capoeiras que mais visibilidade deu a sua arte, viajando por todo o Brasil em exibições e também atuando em muitos filmes entre ao quais, Barlavento (Glauber Rocha) e O pagador de Promessas (Anselmo Duarte).
A partir dos anos 60, quando a capoeira se tornou mais conhecida e divulgada no Brasil, a figura do Mestre Canjiquinha ganhou maior relevo. Sua academia tornou-se uma das principais agências de formação de novos capoeiristas com Mestre Paulo Dos Anjos, Geni, Lua – que se tornaram mestres de outros e contribuidores para a expansão da capoeira em outros países. São os responsáveis pela continuidade da herança de Canjiquinha. A este a capoeira deve uma serie de invenções sendo as mais conhecidas aquelas que ele introduziu nos toques e jogos : Muzenza, Samango, Samba de Angola.
“Canjiquinha é um capoeira jovem e ágil, fazendo com que se destaque entre os seus companheiros, porém o seu maior destaque é no canto e no toque. Canta como bem poucos e com um repertório vastíssimo, inclusive com uma grande facilidade de improvisar e de todos é quem mais tem contribuído para a adaptação de outros cânticos do folclore, à capoeira”
“A Capoeira é alegria, é encanto, é segredo”
Washington Bruno da Silva, nasceu em Salvador (BA), filho de D. Amália Maria da Conceição. Aprendeu Capoeira com Antônio Raimundo – o legendário Mestre Aberrê. Iniciou-se na Capoeira em 1935, na Baixa do Tubo, no Matatu Pequeno. “No banheiro do finado Otaviano” (um banheiro público). Filho de lavadeira, Mestre Canjiquinha foi sapateiro, entregador de marmita, mecanógrafo. Dentre outras atividades foi também jogador de futebol (goleiro) do Ypiranga Esporte Clube, além de cantor de boleros nas noites soteropolitanas.
Foi um visionário da capoeira, dizia sempre aos seus alunos” A capoeira não tem credo, não tem cor, não tem bandeira, ela é do povo, vai correr o mundo”. Tinha uma característica toda própria de tocar o berimbau, instrumento que segurava com a mão direita e tocava com a vaqueta na mão esquerda, mantendo o berimbau a altura do peito. Canjiquinha na sua ascensão, mesmo não tendo sido aluno do Mestre Pastinha foi Contra Mestre na academia deste. Ao sair fundou, já como Mestre, a sua própria academia. ASS. De capoeira Canjiquinha e seus amigos, fundada em 22/05/52, por onde passaram grandes capoeiras, alguns dos quais hoje renomados Mestres: Manoel Pé de Bode, Antonio Diabo, Foca, Roberto Grande, Roberto Veneno, Roberto Macaco, Burro Inchado, Cristo Seco, Garrafão, Sibe, Alberto, Paulo Dedinho (conhecido hoje como mestre Paulo dos Anjos Madame Geni (conhecido hoje como Geni Capoeira), Olhando Pra Lua (conhecido hoje como Lua Rasta), Brasília, Sapo, Peixinho Mine-saia, Papagaio, Satubinha, Vitos Careca, Cabeleira, Língua de Teiú, Urso, Bola de Sal, Boemia Tropical, Salta Moita, Melhoral, Lucidío, Bico de Bule, Bando, Dodô, Salomé, Mercedes, Palio, Cigana, Urubu de Botina, entre outros. Canjiquinha na sua academia jamais formou alunos, seguia a seguinte graduação: Aluno, Profissional, Contra Mestre, Mestre.
Participou também dos filmes “O Pagador de Promessas”, “Operação Tumulto”, “Capitães de areia”, “Barra Vento”, “Senhor dos Navegantes” e “A moça Daquela Hora”. Além de fotonovelas com Sílvio César e Leni Lyra. Fundou o Conjunto Folclórico Aberre.
Pais: Brasil
Cidade: Salvador, Bahia
Nascimento: 25-09-1925
Faleceu: 1994
Discípulo de mestre Aberre
Washington Bruno da Silva – Mestre Canjiquinha, nasceu a 25 de setembro de 1925, em Salvador. Discípulo do Mestre Raimundo Aberre, natural de Santo Amaro da Purificação, Canjiquinha foi um dos capoeiras que mais visibilidade deu a sua arte, viajando por todo o Brasil em exibições e também atuando em muitos filmes entre ao quais, Barlavento (Glauber Rocha) e O pagador de Promessas (Anselmo Duarte).
A partir dos anos 60, quando a capoeira se tornou mais conhecida e divulgada no Brasil, a figura do Mestre Canjiquinha ganhou maior relevo. Sua academia tornou-se uma das principais agências de formação de novos capoeiristas com Mestre Paulo Dos Anjos, Geni, Lua – que se tornaram mestres de outros e contribuidores para a expansão da capoeira em outros países. São os responsáveis pela continuidade da herança de Canjiquinha. A este a capoeira deve uma serie de invenções sendo as mais conhecidas aquelas que ele introduziu nos toques e jogos : Muzenza, Samango, Samba de Angola.
“Canjiquinha é um capoeira jovem e ágil, fazendo com que se destaque entre os seus companheiros, porém o seu maior destaque é no canto e no toque. Canta como bem poucos e com um repertório vastíssimo, inclusive com uma grande facilidade de improvisar e de todos é quem mais tem contribuído para a adaptação de outros cânticos do folclore, à capoeira”
“A Capoeira é alegria, é encanto, é segredo”
Washington Bruno da Silva, nasceu em Salvador (BA), filho de D. Amália Maria da Conceição. Aprendeu Capoeira com Antônio Raimundo – o legendário Mestre Aberrê. Iniciou-se na Capoeira em 1935, na Baixa do Tubo, no Matatu Pequeno. “No banheiro do finado Otaviano” (um banheiro público). Filho de lavadeira, Mestre Canjiquinha foi sapateiro, entregador de marmita, mecanógrafo. Dentre outras atividades foi também jogador de futebol (goleiro) do Ypiranga Esporte Clube, além de cantor de boleros nas noites soteropolitanas.
Foi um visionário da capoeira, dizia sempre aos seus alunos” A capoeira não tem credo, não tem cor, não tem bandeira, ela é do povo, vai correr o mundo”. Tinha uma característica toda própria de tocar o berimbau, instrumento que segurava com a mão direita e tocava com a vaqueta na mão esquerda, mantendo o berimbau a altura do peito. Canjiquinha na sua ascensão, mesmo não tendo sido aluno do Mestre Pastinha foi Contra Mestre na academia deste. Ao sair fundou, já como Mestre, a sua própria academia. ASS. De capoeira Canjiquinha e seus amigos, fundada em 22/05/52, por onde passaram grandes capoeiras, alguns dos quais hoje renomados Mestres: Manoel Pé de Bode, Antonio Diabo, Foca, Roberto Grande, Roberto Veneno, Roberto Macaco, Burro Inchado, Cristo Seco, Garrafão, Sibe, Alberto, Paulo Dedinho (conhecido hoje como mestre Paulo dos Anjos Madame Geni (conhecido hoje como Geni Capoeira), Olhando Pra Lua (conhecido hoje como Lua Rasta), Brasília, Sapo, Peixinho Mine-saia, Papagaio, Satubinha, Vitos Careca, Cabeleira, Língua de Teiú, Urso, Bola de Sal, Boemia Tropical, Salta Moita, Melhoral, Lucidío, Bico de Bule, Bando, Dodô, Salomé, Mercedes, Palio, Cigana, Urubu de Botina, entre outros. Canjiquinha na sua academia jamais formou alunos, seguia a seguinte graduação: Aluno, Profissional, Contra Mestre, Mestre.
Participou também dos filmes “O Pagador de Promessas”, “Operação Tumulto”, “Capitães de areia”, “Barra Vento”, “Senhor dos Navegantes” e “A moça Daquela Hora”. Além de fotonovelas com Sílvio César e Leni Lyra. Fundou o Conjunto Folclórico Aberre.
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O mestre canta a ladainha a qual desrespeito ao mundo da capoeiragem e ao mesmo tempo explica naquela época como era a diferencia da capoeira Angola e a capoeira regional.
E que naquela época os toques se relacionava com forma de jogar. E que tinha um aprendizado diferente da forma como estar sendo ensinada nos tempos de hoje . Então estar forma de ver os antigos mestres antigos e que agente ainda consegue ver alguns contra mestres e ate mestres que não sabe o significado de tocar alguns instrumentos. |
Mestre Felipe De Santo Amaro

Meu nome e Felipe Santiago. Comecei a aprender a capoeira com 18 anos de idade com o mestre Arlindo um angoleiro pra ninguém colocar defeito c Mestre Arlindo, um angoleiro pra ninguém botar defeito.
Meu primeiro teste foi numa festa de 13 de Maio. Eu estava apreciando e ele estava na roda, de repente, ele me puxou pelo braço e quando me saltou eu corri e quando me distraí ele me puxou de novo e mandou me cobri. Já o rabo de Arrais seguia a voz dele. Eu caí na negativa e a partir daí o jogo rolou. Só que por motivo de trabalho eu dei uma parada. Recomecei aos 20 anos com Vivi de Popó, que me aperfeiçoou. Hoje estou aqui, com esta boa idade praticando capoeira sendo querido e amado por todos, ajudando o quanto posso pra não deixar esta arte se extinguir. E assim eu vou matando a saudade no meio dessa boa juventude. Enquanto Deus estiver me dando força e resistência, estarei sempre lado a lado com a capoeira.
A minha vida foi muito sofrida, perdi meus pais ainda na adolescência e comecei a trabalhar para sobreviver. Fui um grande farrista, porém, muito respeitado e cumpridor do meu dever. A melhor fase da minha vida dentro do esporte foi depois dos sessenta anos. Idade onde muitos pensam em parar, foi exatamente quando eu comecei a me destacar. Hoje a minha popularidade abrange não só o estado da Bahia, como uma boa parte do Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, entre outros.
Pratico a capoeira por amor e espero que todos os seguidores desta arte mantenham este mesmo amor e dedicação. Nesta forma a capoeira fica sendo mais divulgada e o seu seguidor, chega a esta mesma idade que eu me encontro (76 anos), praticando a arte com todo vigor.
O mestre Felipe, o angoleiro mais velho em atividade de Santo Amaro, é um dos maiores compositores das músicas de capoeira do Recôncavo Baiano. Já participou nas gravações de dois CD’s de capoeira, “Salve Deus e Salve a Pátria” - 2001 e “Vamos Vencer Camará” - 2003. Confecciona artesanatos, e participa de inúmeras rodas de samba. As habilidades do mestre Felipe são muitos grandes. Não se resume só as rodas de capoeira. Isto é visto através dos artesanatos que o mesmo confecciona e também das participações de inúmeras rodas de samba, onde esse velho mestre mostra a beleza e simpatia toda alegria do povo do Recôncavo.
Meu primeiro teste foi numa festa de 13 de Maio. Eu estava apreciando e ele estava na roda, de repente, ele me puxou pelo braço e quando me saltou eu corri e quando me distraí ele me puxou de novo e mandou me cobri. Já o rabo de Arrais seguia a voz dele. Eu caí na negativa e a partir daí o jogo rolou. Só que por motivo de trabalho eu dei uma parada. Recomecei aos 20 anos com Vivi de Popó, que me aperfeiçoou. Hoje estou aqui, com esta boa idade praticando capoeira sendo querido e amado por todos, ajudando o quanto posso pra não deixar esta arte se extinguir. E assim eu vou matando a saudade no meio dessa boa juventude. Enquanto Deus estiver me dando força e resistência, estarei sempre lado a lado com a capoeira.
A minha vida foi muito sofrida, perdi meus pais ainda na adolescência e comecei a trabalhar para sobreviver. Fui um grande farrista, porém, muito respeitado e cumpridor do meu dever. A melhor fase da minha vida dentro do esporte foi depois dos sessenta anos. Idade onde muitos pensam em parar, foi exatamente quando eu comecei a me destacar. Hoje a minha popularidade abrange não só o estado da Bahia, como uma boa parte do Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, entre outros.
Pratico a capoeira por amor e espero que todos os seguidores desta arte mantenham este mesmo amor e dedicação. Nesta forma a capoeira fica sendo mais divulgada e o seu seguidor, chega a esta mesma idade que eu me encontro (76 anos), praticando a arte com todo vigor.
O mestre Felipe, o angoleiro mais velho em atividade de Santo Amaro, é um dos maiores compositores das músicas de capoeira do Recôncavo Baiano. Já participou nas gravações de dois CD’s de capoeira, “Salve Deus e Salve a Pátria” - 2001 e “Vamos Vencer Camará” - 2003. Confecciona artesanatos, e participa de inúmeras rodas de samba. As habilidades do mestre Felipe são muitos grandes. Não se resume só as rodas de capoeira. Isto é visto através dos artesanatos que o mesmo confecciona e também das participações de inúmeras rodas de samba, onde esse velho mestre mostra a beleza e simpatia toda alegria do povo do Recôncavo.
O mestre Felipe de Santo Amaro,relata a sua vivencia naquele tempo coisa que era a forma de aprender capoeira com os mestres antigos quer dizer com os capoeiristas antigos e naquela época não existia a academia e sim a roda a qual tinha que ser um pouco valente pra entrar e sair dos movimentos.Então na idade ainda de jovem deste mestre já não era tao fácil aprender capoeira e sim a vontade que vigorava dentro desta arte.E a vivencia dele e um relato que serve como exemplo pra a nova geração de hoje pra ver que os mestres que ganharam os nomes que tem hoje não havia uma preocupação de ser mestre ou ensinar porque a capoeira era feita de forma harmoniosa prazerosa e com uma paixão e nos tempos de hoje a paixão estar ligada ao lado marcial competitivo pois entrar hoje na roda nos remete a estar se defendendo contra o outro que quer mostrar apenas a forma como se faz pra pegar e não mostrar a beleza desta belíssima arte.
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Mestre Felipe como outros mestres são os chamados o ouro da nova geração que estar chegando esta geração que não estar tendo o mínimo de respeito em estar tentando respeitar os princípios artístico e cultural de uma arte que foi massacrada e desvalorizadas por uma sociedade preconceituosa.
E que agora de uma forma bem sutil esta arte estar conquistando seu movimento a qual ela já merecia. Mas o que nos estamos tentando colocar e que os que estão tendo contato com esta arte tente a cada momento valorizar os seus ideias . Porque ser angoleiro não apenas estar colocando a perna pra cima não e sim vem concedida de um contexto herquico e que precisa continuar sendo vista assim como era com energias voltadas ao ensinamento e preservação da mesma . Equantos ainda temos alguns guardiões daquela época vivos pra nos mostrar realmente o que e como foi o ser capoeirista e sobreviver a varias questões desta arte mania tais como racismo, preconceitos social racial intelectual. enfim uma seria de bloqueios que impedia mas eles continuar sendo verdadeiros e mantiveram ate os seus últimos dias porque eu penso que nos tempos de hoje estar sendo muito fácil ensinar e aprender a capoeira de Angola porque em primeiro lugar ninguém estar querendo se preocupar em se transportar mas ate a África e sim ensinar uma coisa parecida com isso . E então os verdadeiros guardiões aos pouco estes guardiões estão chegando a uma idade a qual não não tem mas forcas pra defende-las e os novos guardiões tem que preserva-la mas de forma seria. |
Mestre Bobó

Mestre Bobó, nasceu em Salvador, em 25 de março de 1925, em condição muito humilde. Teve de “pegar no pesado” muito pequeno, trabalhando para contribuir no sustento da família. Trabalhava pescando no Dique do Tororó, daí a herança do apelido “Bobó”, pois pequenino e franzino assemelhava-se a um peixe muito comum neste local. Trabalhou como engraxate e na construção civil inicialmente como servente e depois como pedreiro, sempre com muita dificuldade financeira.
Mestre Bobó desde a infância andava observando e dando seus primeiros passos nas rodas de samba e capoeira.
Gostava muito de samba e estava sempre acompanhado de seu pandeiro, preservado na sua capa de couro preto. Como sambista participou de vários movimentos de samba; festas de largo, blocos e escolas de samba como a Diplomata de A maralina que foi tricampeã com a participação do Mestre e sua equipe da Academia Cinco Estrelas. Organizava e liderava a ala da capoeira e do macule lê. Era muito requisitado não só por ser bom instrumentista e compositor, mas também pela sua capacidade de organização e exigência.
Como Mestre de Capoeira foi figura de muita expressão gozando de grande prestígio nas rodas de capoeira. Era pequeno, franzino, aparentando fragilidade física, mas era grande no jogo, flexível, esperto, conservador da tradição da malícia e da mandinga dos velhos capoeiristas baianos. Tinha grande domínio sobre os fundamentos da capoeira Angola e por isto era considerado um “Mestre”.
Mestre Bobó desde a infância andava observando e dando seus primeiros passos nas rodas de samba e capoeira.
Gostava muito de samba e estava sempre acompanhado de seu pandeiro, preservado na sua capa de couro preto. Como sambista participou de vários movimentos de samba; festas de largo, blocos e escolas de samba como a Diplomata de A maralina que foi tricampeã com a participação do Mestre e sua equipe da Academia Cinco Estrelas. Organizava e liderava a ala da capoeira e do macule lê. Era muito requisitado não só por ser bom instrumentista e compositor, mas também pela sua capacidade de organização e exigência.
Como Mestre de Capoeira foi figura de muita expressão gozando de grande prestígio nas rodas de capoeira. Era pequeno, franzino, aparentando fragilidade física, mas era grande no jogo, flexível, esperto, conservador da tradição da malícia e da mandinga dos velhos capoeiristas baianos. Tinha grande domínio sobre os fundamentos da capoeira Angola e por isto era considerado um “Mestre”.
Mestre Dois de Ouro

Nome:
País: Brasil
Cidade Salvador de Bahia
Nascimento
Morreu 11-2001
Mestre Dois de Ouro foi componente da Associação Brasileira de Capoeira Angola em Salvador Bahia. Reconhecido como verdadeiro angoleiro e ele se destacou por ser muito rápido e preciso e tinha uma velocidade impressionante em rodas de rua,rodas no mercado modelos etc.
País: Brasil
Cidade Salvador de Bahia
Nascimento
Morreu 11-2001
Mestre Dois de Ouro foi componente da Associação Brasileira de Capoeira Angola em Salvador Bahia. Reconhecido como verdadeiro angoleiro e ele se destacou por ser muito rápido e preciso e tinha uma velocidade impressionante em rodas de rua,rodas no mercado modelos etc.
Historia de mestre Boca Rica e Bigodinho
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Mestre boca Rica e mestre bigodinho relata a historia dele como capoeirista suas façanha ao redor deste meio capoeristico, pois mestres como estes que tem ou tinha no caso de mestre Bigodinho que nos dias de hoje não estar vivenciando a roda de capoeira mas no lugar a onde ele estar pode estar levando suas cantorias e seu jeito mandingueiro de ver a vida.Grande cantando tocador e contador das historias que ele viveu junto com outros capoeirista da época. Mestre boca rica pela sua magnifica voz e seu lado sentimental por amor a todos e sua delicadeza em pro de uma arte mas em conjunto nos que estamos vivenciando esta arte precisamos valorizar cada vez pra que possamos apresentar a este mundo moderno algumas fascanhas de pessoas como estes grandes mestre que nos encantou e ainda nos encanta no caso do mestre boca rica.
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Exímio cantador e tocador de berimbau, nascido em 13 de setembro de 1933 na cidade de Santo Amaro, na Bahia, começou na capoeira em 1950 com Mestre Valdemar Rodrigues da Paixão, permanecendo até 1970, onde se afastou devido a repressão e discriminação sofrida na época.
Em 1997, incentivado por seu amigo - o Mestre Lua Rasta, retornou ao convívio da capoeira, para a satisfação de todos que admiram essa nobre arte.
Mestre Bigodinho reside atualmente em Salvador/BA e viaja por todo o mundo levando seu conhecimento e amor pela capoeira. Mestre Bigodinho é o padrinho da Associação de Capoeira Nação, motivo de orgulho e satisfação para todos que fazem parte da arte.
"A Capoeira é uma defesa pessoal e cada qual se defende como pode na hora da necessidade. A capoeira não é valentia".
"Faça pouco bem feito do que muito mal feito".
O Mestre reside atualmente em Salvador e leva seu conhecimento e amor pela capoeira a todos que se aproximam dele.
Infelizmente Mestre bigodinho nos deixou em 2011, agora ele esta a fazer uma grande roda no céu ao lado de grandes como:Mestre Pastinha e tantos outros bambas da capoeira que já nos deixaram..
Em 1997, incentivado por seu amigo - o Mestre Lua Rasta, retornou ao convívio da capoeira, para a satisfação de todos que admiram essa nobre arte.
Mestre Bigodinho reside atualmente em Salvador/BA e viaja por todo o mundo levando seu conhecimento e amor pela capoeira. Mestre Bigodinho é o padrinho da Associação de Capoeira Nação, motivo de orgulho e satisfação para todos que fazem parte da arte.
"A Capoeira é uma defesa pessoal e cada qual se defende como pode na hora da necessidade. A capoeira não é valentia".
"Faça pouco bem feito do que muito mal feito".
O Mestre reside atualmente em Salvador e leva seu conhecimento e amor pela capoeira a todos que se aproximam dele.
Infelizmente Mestre bigodinho nos deixou em 2011, agora ele esta a fazer uma grande roda no céu ao lado de grandes como:Mestre Pastinha e tantos outros bambas da capoeira que já nos deixaram..
Mestre Valdemar da Paixao
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Valdemar Rodrigues da Paixão (Ilha de Maré, 1916 - Salvador, 1990), mais conhecido como Mestre Valdemar. , é um mestre de capoeira que nasceu na Bahia.
A vida de Valdemar como capoeirista e mestre de capoeira começa na década de 1940, onde ele implanta um barracão na invasão do Corta Braço, futuro bairro da Liberdade, onde joga-se capoeira todos os domingos, também ensinando na rampa do mercado na cidade baixa. Praticava uma diversidade de capoeira, dos mais lentos aos mais combativos, com afirmada preferência para os mais lentos. Durante a década de 1950, a capoeira dele na Liberdade atrai acadêmicos, artistas e jornalistas. Os etnólogos Anthony Ledes em 1950 e Simone em 1955 gravam o som dos berimbaus. O escultor Mário Cravo e o pintor Caribé, também capoeiristas, frequentam o barracão. |
Mais tarde, a maior parte dos renomados capoeiristas afirmam ter grande influência na capoeira de Valdemar, na de Mestre Cobrinha Verde do bairro de Nordeste de Amaralina até na de Mestre Bimba.
De acordo com Albano Marinho de Oliveira (1956), o grupo da Liberdade começou a cantar longos solos antes do jogo (hoje chamados ladainhas).
O próprio Valdemar reivindicou, em depoimento ater inventado de pintar o berimbau. A fabricação e venda para os turistas de berimbau foi uma fonte de renda para mestre Valdemar.
não existe fotos deste mestre como ele era mas novo pois acredito eu que nesta época não estava ainda lançado estas tecnologias e sir existia nao era utilizado pra rodas de capoeira ou ele mesmo não aceitava tirar fotos dele.
Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um dialogo de dois berimbaus.
Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Valdemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestre Canjiquinha.
De acordo com Albano Marinho de Oliveira (1956), o grupo da Liberdade começou a cantar longos solos antes do jogo (hoje chamados ladainhas).
O próprio Valdemar reivindicou, em depoimento ater inventado de pintar o berimbau. A fabricação e venda para os turistas de berimbau foi uma fonte de renda para mestre Valdemar.
não existe fotos deste mestre como ele era mas novo pois acredito eu que nesta época não estava ainda lançado estas tecnologias e sir existia nao era utilizado pra rodas de capoeira ou ele mesmo não aceitava tirar fotos dele.
Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um dialogo de dois berimbaus.
Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Valdemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestre Canjiquinha.