Criado no ano de 1998, no bairro do Pituaçu, o Grupo de Capoeira Angola Zimba continua sua história na prática da capoeira Angola. Com sua sede localizada em Salvador, onde nasceu, o Zimba se divide em dois pontos de trabalho: nas tradicionais aulas da Escola Via Magia, antiga parceira do grupo Zimba e no novo espaço do Bate Facho, criado a partir do trabalho com crianças que Mestre Boca do Rio deixou sob coordenação de seu aluno, Paulo Silva, quando foi para a Europa. Ali, naquela comunidade, o Zimba manteve sua tradição de formar jovens a partir da capoeira. O grupo, reúne ainda dois núcleos, um em Porto Alegre, que comemorou 9 anos em 2013 e o núcleo de Curitiba, criado em 2005. A história de um grupo de capoeira como o Zimba não é linear como não é linear a própria capoeira. Começa com as várias trajetórias dos mestres que compõem história da capoeira angola.
É assim que a tradição da capoeira angola se mantém porque é ainda calcada na ideia da ancestralidade. Por isso, para contar sua história, o Grupo Zimba teria de contar a inúmeras e incontáveis estórias que lhe antecedem. É pedra que se jogada hoje, chega ontem.
Mas qual o ponto de partida? Talvez na década de 1980 quando Mestre Boca do Rio encontrava a capoeira. Desde 2001, o grupo Zimba vem realizando encontros anuais com a presença de mestres que contribuíram para a revitalização da história da Capoeira Angola no Brasil e no mundo.Os eventos fazem parte da história do grupo e de seus alunos, acostumados a ouvir sempre a recomendação: “Capoeira é corpo e mente”.
Dessa vez, Mestre Boca do Rio propõe pensar nas voltas que a capoeira deu e que ainda vai dar, pautado no compromisso de continuar o processo de pesquisa e manutenção da tradicional capoeira baiana.
Hoje, Mestre Boca do Rio costuma perguntar: “A capoeira ganhou o mundo, mas será que o mundo ganhou a capoeira?” É jogo de dentro, mais um jogo proposto para perguntas e respostas na roda da capoeira, pra roda da vida.
E o grupo comemora 15 anos assim, com a volta de seu mestre ao Brasil, no II Evento Internacional do Grupo Zimba de Capoeira Angola. O Grupo Zimba de Capoeira Angola chega ao seu décimo quinto ano
comemorando o retorno de seu mestre ao Brasil. A exemplo de outros mestres brasileiros que fizeram o trajeto Brasil/Europa com o objetivo de divulgar a capoeira angola, mestre Boca do Rio permaneceu cinco anos percorrendo vários países como capoeira. De volta a Salvador, inicia uma nova fase de trabalhos no grupo Zimba. O negro faz arte e com ela ele se modifica entendendo o mundo de forma diferente.


Programação do 2º Encontro Nacional do Grupo de Capoeira Angola Zimba
21, 22 e 23 de fevereiro  de 2014

Convidados:
Mestre Augusto, Mestre Felipe de Santo Amaro, Contra-Mestra
Gegê (FICA), Jair Moura (pesquisador) e muito mais.

Dia 21, sexta – Casa Via Magia
abertura com: Mostras de Malabares de fogos,
Orquestra de berimbaus, Roda de capoeira Angola, Coquetel

Dia 22, sábado – Casa Via Magia
10:00–12:00 Aula de movimento
– Almoço –
13:30–14:30 Aula de instrumentos
“Os segredos dos berimbaus”
14:50–16:00 Aula de movimentos
16:30–17:40 Bate papo a internacionalização da capoeira (ganhos e perdas)
18:00–21:00 Roda de capoeira

Dia 23, domingo – Parque Metropolitano de Pituaçu
10:00–12:00 Aula de movimento
– Almoço –
13:30–14:30 Aula de instrumentos
14:50–15:50 Aula de dança afro
16:00–18:00 Mestres antigos mestre novos
Roda de encerramento seguida de samba

Local do evento:
Abertura do evento e a aula de sábado acontecera na Casa Via Magia Rua Henriqueta Catarino 33 Federação Engenho Velho da Federação perto da Universidade Católica e no domingo as atividades serão no Parque Metropolitano de Pituaçu orla marítima perto do Circo Picolino

A vida nos proporciona estar tendo muitas experiencias com coisas, com pessoas, com o mundo que vivemos no dia dia olhando aos nossos ao redor com coisas como por exemplo a falsidade a honestidade. No entanto cada experiencia nos proporciona tirar proveito de coisas boas ou ruins de elementos significativos que dirá exatamente se serve ou não pra que possamos estar bem ou mal dentro do que e vivenciado.
Pois eu sou um sobrevivente da vida e também um eterno aprendiz deste mundo moderno mas eu não me deixo levar pelas coisas novas que o mundo me oferece, as vezes tento a companhá-los mas isso e apenas uma forma de enganar. E tento na medida do possível dar uma rasteira no sistema e fazer ele acreditar que eu entro no seu mundo ou no seu jogo,  mas que na verdade eu sou mandingueiro  e quando ele pensa que me pegou foi eu que peguei ele. A vida dentro da roda de capoeira e um elemento surpresa pois temos que ter muita paciência pra estar se livrando das rasteira que a sociedade nos quer dar e isso também e ser capoeirista não estar aceitando o que o sistema nos impõem. Quando todas as pessoas entenderem isso então estaremos vivenciando uma sociedade mas limpa das maldades, crueldades da falta de união entre as pessoas que busca um mesmo objetivo. E ai estaremos e viveremos felizes pra sempre dentro de uma sociedade justa. Não  me importo com muitas coisas e  sim com coisas que me faz viver feliz.

Mestre Boca do Rio angoleiro da vida