Mais um capítulo da nossa luta
Cem anos se passaram desde que algumas muitas mulheres resolveram se reunir e reivindicar seus direitos de trabalhadoras e por isso sofreram forte retaliação, deixando para a história um saldo de 129 mulheres mortas de forma cruel e vergonhosa.
A luta da mulher pela emancipação feminina encontrou este marco histórico e simbólico internacional, que foi o 08 de março de 1857, sendo oficializado pela ONU em 1975. Mas ao longo de toda a história da humanidade se vê ou se tem referência da resistência feminina contra a sua opressão, a exemplo, ainda que não tão distante, temos a escrava Anastácia (1740) que no Brasil é símbolo de resistência e coragem contra a escravidão, assim como nossa majestosa Nísia Floresta (1809-1885), que em seus versos sempre denunciou a ignorância imposta às meninas pelo não direito a educação, mantendo-as sempre sobre os brios dos homens, dentre tantas outras conhecidas e anônimas que deram e dão suas vidas em prol da liberdade e igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.
A data de hoje deve ser vista não como mais um dia em que se lembra que a mulher, "sexo frágil", deve ser objeto de mimo e paparicação, assim como aquelas outras datas comemorativas, dia das mães, dos pais, dos namorados e tantas outras que têm em seu cerne o fomento ao consumo, a elevação de vendas de produtos direcionados a determinado público. Ao contrário, a data de hoje deve ser vista e apropriada para se levar a sociedade a travar discussões acerca do papel importante da mulher na construção da sociedade, a refletir no porque de mulheres que tenham a mesma qualificação que homens ou mesmo até mais no desempenho da mesma função ganham menos, para se levar a exaustão discussões sobre a apropriação do espaço público e do espaço privado, assim como também a discussão sobre as instituições formadoras do ser social que juntas perpetuam um modelo de sociedade em que predeterminadamente homem e mulher já têm seus espaços, quereres, gostos, preferências, etc., definidos e imutáveis, sofrendo retaliações as mais perversas quem ousar sair ou contestar este modelo.
Hoje o dia é de luta, de mostrar a cara, de dizer: chega de opressão, não peço licença para ocupar o espaço que também me pertence! Vamos em frente companheiras soltar nosso grito em defesa da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, em defesa da descriminalização do aborto, pelo direito ao seu próprio corpo, pela não violência contra a mulher, enfim, contra toda e qualquer forma de opressão contra a mulher e pela superação desta sociedade, que tem em sua essência a desigualdade como mola propulsora, por uma sociedade mais justa e igualitária, sem qualquer forma de opressão, exploração e preconceito.
Frente Nacional de Jovens Mulheres/TM - PT
Cem anos se passaram desde que algumas muitas mulheres resolveram se reunir e reivindicar seus direitos de trabalhadoras e por isso sofreram forte retaliação, deixando para a história um saldo de 129 mulheres mortas de forma cruel e vergonhosa.
A luta da mulher pela emancipação feminina encontrou este marco histórico e simbólico internacional, que foi o 08 de março de 1857, sendo oficializado pela ONU em 1975. Mas ao longo de toda a história da humanidade se vê ou se tem referência da resistência feminina contra a sua opressão, a exemplo, ainda que não tão distante, temos a escrava Anastácia (1740) que no Brasil é símbolo de resistência e coragem contra a escravidão, assim como nossa majestosa Nísia Floresta (1809-1885), que em seus versos sempre denunciou a ignorância imposta às meninas pelo não direito a educação, mantendo-as sempre sobre os brios dos homens, dentre tantas outras conhecidas e anônimas que deram e dão suas vidas em prol da liberdade e igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.
A data de hoje deve ser vista não como mais um dia em que se lembra que a mulher, "sexo frágil", deve ser objeto de mimo e paparicação, assim como aquelas outras datas comemorativas, dia das mães, dos pais, dos namorados e tantas outras que têm em seu cerne o fomento ao consumo, a elevação de vendas de produtos direcionados a determinado público. Ao contrário, a data de hoje deve ser vista e apropriada para se levar a sociedade a travar discussões acerca do papel importante da mulher na construção da sociedade, a refletir no porque de mulheres que tenham a mesma qualificação que homens ou mesmo até mais no desempenho da mesma função ganham menos, para se levar a exaustão discussões sobre a apropriação do espaço público e do espaço privado, assim como também a discussão sobre as instituições formadoras do ser social que juntas perpetuam um modelo de sociedade em que predeterminadamente homem e mulher já têm seus espaços, quereres, gostos, preferências, etc., definidos e imutáveis, sofrendo retaliações as mais perversas quem ousar sair ou contestar este modelo.
Hoje o dia é de luta, de mostrar a cara, de dizer: chega de opressão, não peço licença para ocupar o espaço que também me pertence! Vamos em frente companheiras soltar nosso grito em defesa da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, em defesa da descriminalização do aborto, pelo direito ao seu próprio corpo, pela não violência contra a mulher, enfim, contra toda e qualquer forma de opressão contra a mulher e pela superação desta sociedade, que tem em sua essência a desigualdade como mola propulsora, por uma sociedade mais justa e igualitária, sem qualquer forma de opressão, exploração e preconceito.
Frente Nacional de Jovens Mulheres/TM - PT